Em tempos de poentes me faço Sol
que insiste em querer continuar
Sou asas em pleno voo a percorrer horizontes
Sem começo e sem fim
Apenas a deslizar em uma linha tênue do não saber
Em tempos de poentes
Acaricio no mar a última luz refletida
E em mim faço noite em chão estrelado
Meus olhos são janelas abertas para
A escuridão que se aproxima
Mas, meu coração em desatino
Vibra e pulsa desmedidamente
Ao clarão do luar
Em tempos de poentes traduzo os silêncios
Que habitam no anoitecer e que brotam em mim...
Silvia Freitas
Rio Potengi - Natal / RN
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