escrever sem tempo e nem espaço
Algumas palavras insistem em deslizar sozinhas na folha
como se já soubessem o caminho
como se adivinhassem aonde querem chegar...
E assim, abro um novo parágrafo
e o azul de você vai ficando para trás
percorro caminhos antes esquecidos, solitários, silenciosos
E tudo que consigo é tropeçar ainda mais nas palavras...
procurando sinais nas entrelinhas, nas reticências, nas interrogações
destes inícios sem fim.
Tatuei em meu corpo todos os verbos
para que todas ações se voltassem aos meus recomeços.
Sílvia Freitas
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