quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Conversas entre mãe e filha...


Um acordar para o vazio do encontro
as mãos trêmulas, a voz cansada
os passos sem saber para onde seguir 
e um olhar de quem deixou-se anoitecer
Tudo é tão frágil e finito
E eu respondo sem forças para convencê-la
tudo ficará bem, eu estou aqui
durma um pouco, minha querida...
Beijo sua face na esperança
de prolongar este sopro do entardecer..

                                                          Sílvia Freitas

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