Não tenho mais o tempo necessário para as ausências
Em vão olho para as estrelas
E minhas mãos estendidas, inutilmente, apontam caminhos
Estou cansada de adeus
O tempo de ontem já não preenche o agora
e as promessas feitas se dissiparam para um depois
Fiz as pazes com a minha solidão
Carrego os silêncios da espera
Já não quero mais a água
quero a sede dos desejos sonhados
E tudo que possa florescer em mim.
Sílvia Freitas
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