sábado, 31 de agosto de 2013

Minha loucura


Que a minha loucura
seja cantada em poesia
E o meu desejo em viver-te
seja o infinito deste  meu sonhar

Trago-te um pouco de mim
e em troca  levarás este amor que fez morada no meu coração

(Não estranhe se eu chorar
 o meu sorriso ultimamente insiste em acontecer molhado...)


                                                                                         Sílvia Freitas


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Para ser feliz

Vem...
Me carrega nos seus braços
beija a minha boca
e me faça feliz!
Não precisa ser agora
venha com calma e assalte o meu coração
No meu tempo não há mais espaço para esta espera
eu só queria você agora...

É tanta solidão
Que tenho medo de desaprender como ser feliz

                                                                      Sílvia Freitas


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Este meu sentir



Vem de longe este meu sentir
ele brota na minha alma
e se acolhe no meu peito

Meus olhos são janelas abertas deste meu voar

Enquanto você existir em mim
Serei o sonho adormecido 
a espera do silêncio do seu nome
na minha boca.


                                               Sílvia Freitas





terça-feira, 20 de agosto de 2013

Minha poesia

É assim... de graça
pelo seu olhar, seu sorriso. seu jeito
Tudo me traz alegria
uma saudade de querer ficar
E sem saber como
encontro você me mim
no cheiro, na imagem, no luar...
Eu amo este eterno voar
e enquanto este sentir estiver em mim
- mesmo com sua ausência -
vou visitar este (sempre) querer sem fim...

Sílvia Freitas



domingo, 18 de agosto de 2013

Um tempo depois

Não tenho mais o tempo necessário para as ausências
Em vão olho para as estrelas
E minhas mãos estendidas, inutilmente, apontam caminhos
Estou cansada de adeus
O tempo de ontem já não preenche o agora
e as promessas feitas se dissiparam para um depois
Fiz as pazes com a minha solidão
Carrego os silêncios da espera
Já não quero mais a água
 quero a sede dos desejos sonhados
E tudo que possa florescer em mim.

                                                                           Sílvia Freitas



É só amor


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Desalinho


Tenho um sem fim finito de esperança,
Pois desalinho palavras
E me rasgo inteira,
Poema inacabado que sou,
Na pulsação descontínua
Do silêncio azul
Dos teus olhos tristes.

E as letras me caem, uma a uma,
Estrelas pálidas, vencidas, insones...
Cascata de emoção ressentida
Sem a pureza pronta
Da primeira hora.

Há um vácuo de palavras
A afrontar os ponteiros
Da solidão vivida.
Um acúmulo de ausências
Aprisionado num poço de silêncio fundo.

Sou uma dor que se perdeu no espaço
Ave invisível de um céu
Que nunca sonhaste teu.


Nara Rubia Ribeiro

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Pus o meu sonho no navio...

e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar

Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.

O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...

Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.

Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.

                                                       Cecília Meireles




segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Eu queria tanto...

Eu queria tanto
pensei em cada detalhe
podia até ver o sorriso desenhado no seu rosto
e seu olhar acendendo de vez o meu coração


Mas não consegui...
Me aninhei no meu travesseiro
respirei fundo até que pudesse
acabar com toda aquela dor.

                                                                   Sílvia Freitas




domingo, 11 de agosto de 2013

A palavra


Você sabe quem eu
conhece os  meus segredos
o seu olhar me despe
a cada linha lida
E no entanto, você não me decifra...

Os meus sonhos estão adormecidos em todas as reticências...
A palavra é a única forma que encontrei
de me libertar de mim mesma
e para não perder o encanto
transformo minha solidão em poesia.

                                                                            Sílvia Freitas

sábado, 10 de agosto de 2013

Meu tempo


Contemplar o silêncio
Aquietar o coração
Descobrir-se
Distrair-se com os pensamentos
Rir das ideias que se tem
Fazer planos para o agora
Deixar a brisa invadir todo o corpo
Deleitar-se no vazio
Esperar o fim
Até que toda a escuridão cubra 
qualquer possibilidade de esperança...

                                                                          Sílvia Freitas





quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Só mais uma vez...


Bom mesmo é não esperar
A ansiedade de um tempo que está por vir
é absurdamente enfadonha
Nada acontece
apenas  ponteiros apontados para o infinito
e você empurrando-os com sua vontade de chegar logo 
o instante...
Deixar acontecer...
Seguir sem rumo
se entregar...
Ah, a surpresa excitante do não saber
a delícia de imaginar
Enfim,  nada no amor é pequeno 
tudo se manifesta e se projeta para um sonho
Ai que inveja daquele que consegue ser feliz sem esperar nada...

                                                                                                  Sílvia Freitas







sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Este seu olhar


...E quando não existir mais nenhum motivo para ficar
ainda assim será difícil partir
porque a lembrança do seu olhar sempre vai me fazer feliz...

                                                                                                     Sílvia Freitas



quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Portas fechadas

Eu preciso urgente me acostumar com este seu sorriso
Já está virando mania de querer ver você por perto...
Vou mudar o meu caminho
 Meu coração tem mania de se apaixonar...

                                                                                             Sílvia Freitas